Reunião de ministros do G7 acaba sem consenso quanto à rutura climática gobal
- 01/11/2025
Ao longo de dois dias, os ministros discutiram a segurança energética e a criação de uma cadeia de fornecimento fiável de minerais críticos.
Os anfitriões canadianos, o ministro da Energia, Tim Hodgson, e a ministra da Ambiente, Julie Dabrusin, realçaram na conferência de imprensa final, na qual não participaram outros ministros, que as conversações tinham sido "francas" e "orientadas para a ação".
Hodgson adiantou que os ministros de Energia adotaram cinco declarações, a saber, sobre a segurança energética da Ucrânia; o fortalecimento do fornecimento fiável de energia; um quadro para aplicar a inteligência artificial na melhoria dos sistemas de energia e das previsões climáticas; a ampliação da cooperação nuclear; e um plano de ação sobre minerais críticos para reduzir a dependência dos países ocidentais da China.
Por seu lado, Dabrusin disse que os ministros do Ambiente formalizaram a cooperação na proteção da água doce; decidiram explorar a cooperação na previsão e preparação para eventos climáticos extremos; e aprovaram um plano de três anos sobre economia circular.
Antes, o secretário da Energia dos EUA, Chris Wright, apresentou a sua mensagem para a reunião: "Temos de deixar de rezar ao deus das alterações climáticas, porque destrói os nossos sistemas de energia, faz subir os preços e assusta as crianças".
Acrescentou que o objetivo dos EUA é o "domínio energético", isto é, produzir "tanta energia" que a embarateça e converter-se em um fornecedor-chave para que todos os seus aliados deixem de depender de "vizinhos hostis".
Mais disse que a principal preocupação dos ministros de Energia durante os dois dias foi a necessidade de encontrar novas fontes de energia, perante a crescente procura de setores como a inteligência artificial.
"Reconhece-se que a procura de energia está a crescer a um ritmo nunca visto e há um aumento massivo da energia pretendida", afirmou.
Hodgson anunciou ainda que o Canadá formalizou hoje a designação de minerais críticos como "essenciais para a defensa e os interesses nacionais", o que permitirá criar uma reserva estratégica de pelo menos três destes minerais, que não mencionou.
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