Pyongyang faz teste de mísseis antes da visita de Trump à Coreia do Sul
- 29/10/2025
A Agência Central de Notícias da Coreia, órgão oficial de Pyongyang, descreveu o teste militar como um sucesso e afirmou que aquele armamento contribuiria para expandir a esfera operacional das Forças Armadas do país, que dispõe de armas nucleares.
O exército sul-coreano não confirmou de imediato se tinha detetado os testes.
O anúncio da Coreia do Norte surgiu poucas horas antes de uma esperada cimeira entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo sul-coreano, Lee Jae Myung, na cidade de Gyeongju, onde a Coreia do Sul acolhe este ano as reuniões do fórum Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
Donald Trump reiterou a sua vontade de encontrar-se com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante a deslocação ao continente asiático esta semana.
"Adorava encontrar-me com ele, se ele [Kim Jong-un] quiser", afirmou o Presidente norte-americano, em declarações aos jornalistas, a bordo do avião presidencial (Air Force One) e que foram divulgadas na segunda-feira pelo gabinete de Trump.
O Presidente norte-americano admitiu mesmo prolongar a viagem à Ásia para se reunir com o líder da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte já tinha lançado, a 22 de outubro, vários mísseis balísticos de curto alcance, no primeiro teste desde a posse do Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, e a uma semana da visita de Trump.
Segundo o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS), os mísseis foram lançados para nordeste, aparentemente em direção ao mar do Japão - conhecido nas duas Coreias como mar do Leste.
Os canais de comunicação intercoreanos permanecem cortados desde 2022, e Pyongyang tem rejeitado repetidamente os apelos da administração de Lee Jae-myung para reabrir o diálogo.
[Notícia atualizada às 06h18]
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