Propostas ucranianas demonstrarão se Zelensky quer a paz, defende Kremlin
- 17/12/2025
"Tudo ficará claro quando virmos os documentos que surgiram das discussões entre os norte-americanos, os europeus e os ucranianos", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, depois de questionado sobre as declarações realizadas pelo chefe de Estado da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, nas quais afirmou que tanto Kyiv como Moscovo estão dispostos a chegar a um acordo de paz.
"Não farei qualquer previsão ou avaliação neste momento", disse Peskov, acrescentando que o enviado dos Estados Unidos, Steve Witkoff, "tem a oportunidade de compreender melhor" a posição de Moscovo sobre a situação a cada "novo contacto" realizado.
Peskov reiterou ainda que a posição da Rússia sobre o possível envio de tropas internacionais para a Ucrânia após um acordo de paz "é bem conhecida, absolutamente consistente e clara", embora tenha sublinhado que "é um assunto que pode ser discutido", segundo a agência de notícias russa TASS.
O porta-voz do Presidente russo, Vladimir Putin, alertou ainda que quaisquer novas sanções que os Estados Unidos possam impor a Moscovo "seriam negativas para a melhoria das relações, obviamente", depois de terem surgido relatos sobre a possibilidade de Washington impor novas medidas contra o setor energético russo caso não seja alcançado um acordo com a Ucrânia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa operação em larga escala, após a anexação da península da Crimeia aos ucranianos em 2014.
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