Israel recebe corpo de presumível refém do Hamas na Faixa de Gaza
- 13/11/2025
O caixão, entregue ao exército israelita e aos serviços de segurança interna Shin Bet na Faixa de Gaza, será transferido para Israel e levado para o Instituto Nacional de Medicina Legal em Telavive, para que o corpo possa ser identificado, acrescentou, em comunicado.
Anteriormente, as Brigadas al-Qassam, braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, e as Brigadas al-Quds, o ramo militar do movimento extremista Jihad Islâmica, tinham anunciado que iam devolver os restos mortais de um refém ao fim da tarde.
O Hamas afirmou que o corpo tinha sido encontrado durante o dia perto de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, em 10 de outubro, sob pressão dos Estados Unidos, após mais de dois anos de guerra em Gaza, o movimento islamista palestiniano libertou de uma só vez os 20 reféns sobreviventes, em troca da libertação de cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos, e começou a devolver os restos mortais dos reféns mortos.
Antes da entrega dos restos mortais esta noite (hora local), o Hamas tinha já devolvido 24 dos 28 reféns mortos, como acordado no âmbito da trégua.
Os restos mortais dos últimos quatro reféns são os de três israelitas e de um trabalhador tailandês raptados durante o ataque de 07 de outubro de 2023 que desencadeou a guerra.
A etapa seguinte do acordo, ainda por negociar, prevê a continuação da retirada israelita, o desarmamento do Hamas, bem como a reconstrução e a futura governação do enclave.
Nas últimas semanas, as duas partes beligerantes têm trocado acusações de violações do cessar-fogo.
Outro dos pontos de fricção está o encerramento contínuo da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, o que tem dificultado a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Na sequência dos ataques de outubro de 2023, o Exército israelita lançou uma ofensiva de larga escala contra o enclave palestiniano, que já causou mais de 69.000 mortos e 170.700 feridos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, cujos dados são considerados fidedignos pela ONU.
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