Guterres, Costa e Carney na cimeira de líderes e países aliados na Ásia
- 26/10/2025
O secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, já se encontram na capital malaia para participar na 47.ª edição desta reunião de chefes de Governo e de Estado regionais e internacionais, que serve habitualmente para reforçar relações e estabelecer novas alianças.
A cimeira de três dias começou com uma cerimónia de abertura, seguida da adesão de Timor Leste, a mais jovem nação da Ásia, à ASEAN, que até agora era composta por Singapura, Malásia, Vietname, Indonésia, Tailândia, Filipinas, Myanmar, Brunei, Laos e Camboja.
A assinatura de um acordo de paz entre a Tailândia e o Camboja também está prevista para esta manhã e será testemunhada por Donald Trump, depois de os dois países vizinhos terem tido um confronto armado em julho, que causou mais de 40 mortos, na sequência do histórico conflito territorial.
À tarde, duas horas da agenda foram reservadas para reuniões bilaterais e este espaço poderá ser utilizado para um encontro entre Trump e o homólogo brasileiro, Lula da Silva, que ainda não está confirmado.
O Brasil e os Estados Unidos estão a viver uma crise diplomática sem precedentes, depois de Trump ter imposto tarifas de 50% sobre grande parte dos produtos brasileiros, na sequência do julgamento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.
O eventual encontro seria um dos mais importantes da cimeira, uma vez que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, participa apenas virtualmente, e o Presidente russo, Vladimir Putin, também não está presente, tendo os dois líderes enviado representantes.
O primeiro dia da cimeira termina com reuniões separadas da ASEAN com Índia, Japão e Estados Unidos, três países que são parceiros preferenciais da região de economias emergentes, cujo produto interno bruto (PIB) combinado é de 4,1 biliões de dólares (3,5 biliões de euros) - comparável ao de nações como a Índia e o Japão, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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