Furacão Melissa causa danos consideráveis em Cuba e desloca 700 mil pessoas
- 29/10/2025
"A noite foi muito difícil", escreveu o chefe de Estado na rede social X, apelando aos cubanos para que "permaneçam em casa" devido aos ventos extremamente fortes e à instabilidade meteorológica.
O furacão Melissa, que atingiu hoje Cuba após passar pela Jamaica, é uma das tempestades mais intensas já registadas no Atlântico, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).
Na terça-feira, ao tocar terra na Jamaica, o Melissa bateu o recorde de intensidade do histórico furacão Labor Day, que devastou os Cayos da Florida em 1935, ao atingir ventos próximos dos 300 quilómetros por hora e uma pressão atmosférica mínima de 892 milibares.
A NOAA classifica o Melissa como a quinta tempestade tropical de categoria 5 deste ano, superando o tufão Ragasa, que em setembro atingiu o leste da Ásia com ventos máximos de 267 km/h e pressão mínima de 910 milibares.
Após impactar a Jamaica, Melissa foi despromovida para a categoria 3 antes de alcançar Cuba, embora continue a provocar ventos e chuvas de grande intensidade.
As autoridades cubanas ativaram planos de emergência nas províncias ocidentais e centrais, incluindo evacuações preventivas, encerramento de escolas e reforço das reservas de energia e alimentos.
Segundo cientistas citados pela NOAA, a crescente frequência e intensidade de furacões como Melissa está associada ao aquecimento global e às alterações climáticas, que amplificam o impacto das tempestades tropicais em todo o mundo.
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