Forças de Kyiv atacam navio e plataforma da empresa russa Lukoil
- 20/12/2025
"O objetivo foi atingido com sucesso por vários drones das Forças de Operações Especiais", disse o comando militar num comunicado citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O comando ucraniano referiu que foi atingido um dos modernos navios patrulha russos de segundo escalão do projeto 22460 "Ojotnik".
Estas embarcações combinam capacidades de proteção das fronteiras marítimas, patrulhamento e controlo, e contam com armamento e equipamento para realizar uma vasta gama de tarefas em águas costeiras, segundo a mesma fonte.
O Estado-Maior ucraniano disse que o navio patrulhava o mar Cáspio perto de uma plataforma de extração de petróleo e gás.
Os drones atingiram também a plataforma no jazigo de Filanovski, pertencente à empresa Lukoil, cujas reservas iniciais se estimam em aproximadamente 129 milhões de toneladas de petróleo e 30 mil milhões de metros cúbicos de gás.
"A plataforma é responsável pela extração de petróleo e gás, cuja exportação enche os cofres da Rússia e financia a guerra", participando também no abastecimento das forças armadas russas, acrescentou.
O comando militar ucraniano disse que estava ainda a ser determinada a magnitude dos danos sofridos pela instalação após o ataque e a capacidade para continuar a funcionar.
Os Estados Unidos impuseram em outubro sanções contra a Lukoil e a Rosneft, as duas maiores petrolíferas da Rússia, para tentar obrigar Moscovo a avançar nas negociações sobre um plano para acabar com a guerra na Ucrânia.
O Estado-Maior ucraniano anunciou também que destruiu recentemente o sistema de radar RSP-6M2 na zona de Krasnosilsk, na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, para "reduzir as capacidades ofensivas do inimigo".
O RSP-6M2 foi concebido para regular o tráfego aéreo, garantindo nomeadamente a precisão das manobras de aterragem em condições de má visibilidade, acrescentou a EFE.
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A guerra foi iniciada pela Rússia com a invasão do país vizinho em fevereiro de 2022.
Os Estados Unidos estão atualmente a mediar negociações para tentar pôr termo ao conflito.
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