Ex-presidente das Honduras nega acusações de golpe da sucessora

  • 16/12/2025

"Povo hondurenho, a acusação lançada pela Presidente Xiomara Castro é completamente falsa. Não existe qualquer plano de entrada no país nem tentativa de rutura da ordem constitucional", afirmou Hernández numa declaração publicada nas redes sociais.

 

Hernández, que foi presidente das Honduras entre 2014 e 2022, foi indultado por Trump em 27 de novembro, três dias antes das eleições gerais no país, depois de mais de três anos de prisão em Nova Iorque.

O ex-presidente estava a cumprir uma pena de 45 anos de prisão a que foi condenado nos Estados Unidos em 2024 por tráfico de droga e de armas.

Horas antes, Xiomara Castro denunciara que estava a ser preparado um golpe contra o seu governo e que Hernández planeava regressar às Honduras para proclamar o vencedor das eleições de 30 de novembro.

Hernández afirmou que a denúncia de Castro visava apenas "semear pânico, desviar a atenção e gerar o caos".

Disse tratar-se de "uma prática conhecida dos líderes" do partido de esquerda no poder, o Libre (Partido Liberdade e Refundação), cujo coordenador-geral é o ex-presidente Manueal Zelaya (2006-2009), marido e principal assessor de Castro.

Os líderes do Libre "recorrem novamente a outro ataque, usando o meu nome, para se agarrarem ao poder através do caos. Não estamos em 2021. As suas mentiras foram desmascaradas", afirmou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Hernández disse que tencionava regressar às Honduras nesta altura, alegando ter recebido informações de que poderia ser alvo de um atentado.

O ex-presidente responsabilizou os dirigentes do Governo e do partido Libre por "qualquer atentado, perseguição ou risco" que ele ou a família possam sofrer.

Hernández foi presidente durante oito anos, mas os últimos quatro através de uma reeleição não permitida pela Constituição e sob denúncias de fraude por parte da oposição.

O indulto de Trump a Hernández coincidiu com o seu apoio, a três dias das eleições hondurenhas, ao candidato conservador Nasry "Tito" Asfura, do Partido Nacional, o mesmo do ex-presidente.

Asfura mantinha hoje uma estreita vantagem na contagem de votos sobre o opositor Salvador Nasralla, do Partido Liberal.

Com 99,80% das atas eleitorais escrutinadas, Asfura liderava com 40,54%, seguido por Nasralla, com 39,19%, e da candidata do Libre, Rixi Moncada, com 19,29%, segundo os resultados preliminares do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Leia Também: Candidato presidencial das Honduras denuncia "fraude eleitoral"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2905288/ex-presidente-das-honduras-nega-acusacoes-de-golpe-da-sucessora#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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