Ex-presidente da Geórgia Mikhail Saakashvili foi transferido para a prisão
- 12/11/2025
O Serviço Penitenciário do país caucasiano confirmou em comunicado que Saakashvili "continuará a cumprir a sua pena sob as regras gerais, já que o seu estado de saúde é satisfatório".
"[Saakashvili] já não necessita de tratamento hospitalar, que começou a 12 de maio de 2022. O seu regresso à prisão foi decidido com base no relatório médico que o acompanhava", garantiram as autoridades penitenciárias.
O antigo dirigente político da Geórgia, de 58 anos, cumpre uma pena de 13 anos de prisão por corrupção, abuso de poder e travessia ilegal da fronteira.
Ao mesmo tempo, há alguns dias, a justiça georgiana iniciou um novo processo penal contra o antigo líder, que é acusado de incitamento a um golpe de Estado e tentativa de uma mudança violenta de poder no país.
Saakashvili entrou clandestinamente na Geórgia a 29 de setembro de 2021 e foi detido no mês seguinte.
Já na prisão, o ex-presidente declarou estar em greve de fome e foi internado num hospital do sistema penitenciário.
Em maio de 2022, face ao agravamento do seu estado de saúde, os seus advogados conseguiram a sua transferência para uma clínica privada na capital georgiana, onde permaneceu até hoje.
A libertação de Saakashvili é uma das exigências da oposição na Geórgia, que se manifesta periodicamente para pedir novas eleições parlamentares no país e a libertação de todos os detidos nos protestos contra o governo atual, que começaram depois do governante Sonho Georgiano ter congelado as negociações para a entrada da nação caucasiana na União Europeia.
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