Entre jogos e sestas, multidão em Sydney já está à espera de receber 2026
- 31/12/2025
À volta do mundo são muitos os que saem à rua nesta altura para dar as boas-vindas a mais um ano e 2026 não é exceção. A Austrália é um dos primeiros países a entrar neste novo ano (ainda que o faça quando em Portugal continental são ainda 13 horas), mas antes do fogo de artifício, há a espera... e as imagens.
São vários os locais onde várias pessoas se reúnem, mas a Baía de Sydney é um dos locais onde mais pessoas esperam, dado o fogo de artifício que, durante minutos, encanta quem o vê - estando lá ou assistindo nas redes sociais.
Na imagens, que pode ver na galeria acima, é possível ver como as pessoas que esperam por este espetáculo de luzes vão aguardando. Há quem aproveite para descansar e repor a energia necessária para entrar em 2026 a todo o gás, mas há também quem aproveite para conviver - dado que há vários grupos a falarem e a jogar às cartas.
E como a espera é longa, não há que faltar nada - nem as tradições, nem as refeições, com pessoas a comerem enquanto esperam.
Note-se que para além da diversão e convívio, não há apenas sorrisos, havendo também muita segurança no local. O local já costuma ter as autoridades à volta, mas ultimamente as medidas foram reforçadas - não só na Austrália, como também em vários locais, dados os riscos de eventuais ataques, que nesta época festiva é sempre mais alto.
Veja as imagens na galeria acima.
Recorde-se que há cerca de duas semanas Sydney foi mesmo palco de um destes ataques quando, a 14 de dezembro, um tiroteio na Praia de Bondi, uma das mais famosas, fez 15 mortos. Apesar de os riscos crescentes com a segurança, situações destas efetivas são mesmo muito raras na região.
O ataque foi levado a cabo por dois homens, pai e filho, constituindo o mais recente dos episódios antissemitas na Austrália. Os dois suspeitos terão recebido treino militar nas Filipinas, país que está a colaborar com a Austrália nesta investigação.
O ataque, o "herói" e as vítimas
A vítima mortal mais nova foi identificada como Matilda, sem apelido. Tinha dez anos e, durante o funeral foi lembrada como "um raio de sol". Durante a cerimónia a família apelou a que a situação não servisse para alimentar ódios.
Já a vítima mortal mais velha era Alex Kleytman, de 87 anos. Kleytman sobreviveu ao Holocausto e morreu ao proteger a esposa Larisa dos tiros, de acordo com a organização judaica global Chabad. Natural da Ucrânia, Kleytman deixa a esposa, dois filhos e 11 netos.
Ahmed al-Ahmed, o homem que foi considerado o "herói" de Bondi, dado que ajudou a travar o ataque, explicou, ainda esta semana, que voltaria a fazer tudo de novo. O comerciante sírio já teve alta hospitalar, mas recuperação será longa. Note-se que este homem foi baleado seis vezes, três das quais no peito. Os outros tiros atingiram o ombro e o braço.
















